Alice
Ripoll



    
Foto: Inês Correa


Dois corpos extremamente próximos. É possível perceber o cheiro, o gosto, a textura da  pele. Conhecer seus detalhes, cicatrizes, se surpreender com uma gota de suor que escorre, com um dente torto, um pêlo que vai na direção contrária. Pesquisando encaixes, movimentos onde ora um leva o outro, ora é levado, “Que as saídas sejam múltiplas” investiga a relação de proximidade entre dois corpos, duas pessoas. Para tal, fazemos uso de elementos que delimitam um espaço específico, como uma cadeira, um colchão, fendas nas roupas e os próprios encaixes corporais. Além das limitações espaciais concretas, o uso de tais elementos cria imagens de limites metafóricos com suas impossibilidades e prazeres.
Criada em 2008 a peça estreou no Festival Panorama, no Rio de Janeiro, e foi apresentada no Festival Ciudad en Movimiento, em Havana, Cuba.





Criação e interpretação
Alice Ripoll e Fernando Klipel

Colaboração na criação
Alex Cassal, Daniela Wiemer, Juliana Medella, Letícia Nabuco.
Figurino
Paula Ströher

Iluminação
Leandro Barreto

Arte
Tiago Rivaldo













Fotos







aliceripoll@gmail.com