A partir do entrelaçamento da dança com o circo, o espetáculo explora ideias que derivam do ato de se contorcer. Se no contorcionismo o objetivo é a chegada e sustentação de uma posição, nesta pesquisa nos atemos a um percurso constante. Em cena uma intérprete digere sua solidão tal como um animal ruminante - através desta digestão constante, e também um certo desconforto que persiste, abordamos o fato de estarmos sempre em busca de posição mais confortável, que logo precisa ser outra. O caracol com seu corpo flexível passa lentamente sobre as coisas, molda-se e incorpora tudo para prosseguir, assim como uma trepadeira, ou uma ideia se formando.
O projeto foi contemplado pelo Fomento de Incentivo à Cultura Carioca 2013, ficou em cartaz no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas e foi apresentado no Festival Les Rencontres Chorégraphiques Internationales de Seine-Saint-Denis, na França.
Direção
Alice Ripoll
Criação e interpretação
Camila Moura
Preparação corporal
Julio Nascimento
Figurino e cenário
Raquel Theo
Alice Ripoll
Criação e interpretação
Camila Moura
Preparação corporal
Julio Nascimento
Figurino e cenário
Raquel Theo
Direção musical
Daniel Castanheira
Iluminação
Andrea Capella
Fotos
Renato Mangolin
Daniel Castanheira
Iluminação
Andrea Capella
Fotos
Renato Mangolin
Fotos artísticas
Renato Mangolin
Fotos de cena
Renato Mangolin